domingo, 29 de novembro de 2009

É ele, foi sempre ele.

Pousei a mão no teu ombro como sempre fazia, mas desta vez tu sabias que nada ia ser igual. Desci-a pelo teu braço abaixo, as tuas veias dilatadas na ponta dos meus dedos, a tua pele a arrepiar-se a cada toque meu. Peguei-te na mão, agarrei-a com força e apesar de não te conseguir olhar nos olhos sabia que as lágrimas te escorriam pela cara, tu sabias que nada ia ser igual agora, apertei a tua mão contra o meu peito, respirei fundo e contei-te a verdade, É Ele, Foi Sempre Ele, sinto a vida a fugir-te do corpo, estou a tirar-te a alma, a matar-te devagar e isso desfaz-me o coração mas eu não posso, eu não posso continuar com isto, eu não posso desistir da única forma de vida que sempre conheci, É Ele, Foi Sempre Ele, desculpa.

1 comentário:

Anónimo disse...

....love you... :)))
Margaret **