É estranho olhar para esta folha de papel e saber que posso fazer dela o que quiser, e no entanto, por mais profundamente que eu entre e procure neste branco infinito, nada me move, nada reacende o furacão sob qual um dia tive total controlo. Talvez um dia eu possa voltar a descansar, talvez um dia os meus olhos se desliguem do branco infinito desta folha de papel e se voltem para dentro, e talvez aí eu veja que não é assim tão difícil. Como tudo o resto: basta eu querer.
domingo, 28 de junho de 2009
Folha de papel
É estranho olhar para esta folha de papel e saber que posso fazer dela o que quiser, e no entanto, por mais profundamente que eu entre e procure neste branco infinito, nada me move, nada reacende o furacão sob qual um dia tive total controlo. Talvez um dia eu possa voltar a descansar, talvez um dia os meus olhos se desliguem do branco infinito desta folha de papel e se voltem para dentro, e talvez aí eu veja que não é assim tão difícil. Como tudo o resto: basta eu querer.
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3 comentários:
Belíssimo texto, Vera! Parabéns.
Ah! E levo-o comigo...
:):):)
Sei que hoje é um dia importante para ti. Infelizmente não te vou poder acompanhar nesta estreia como actriz pelas razões que já expliquei à tua mãe.
Desejo que tudo corra bem e que a peça seja um sucesso!
Parece que no mundo do teatro se deseja aos actores que partam uma perna... por isso parte uma perna, Verinha!
Epa, já tinha saudades deste blog!
Como vais Verinha?
Parabéns pelo texto! Acontece a todos nós, os que escrevem (por pouco que seja), encararmos uma folha de papel lisa de letras e não sabermos como a perfazer. ;)
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