terça-feira, 9 de dezembro de 2008

(Só) Ao Ricardo

Estas palavras, estas que agora escrevo para ti, não foram pensadas nem reviradas como antes, não têm horas de verificação e de cuidados, não estão trabalhadas nem analisadas de modo a desenharem uma bonita carta, de modo a que todos fiquem com uma lágrima no canto do olho quando as lerem.
Estas palavras, estas que (só) a ti dirijo, não são provavelmente as mais bonitas que já leste, e provavelmente também não estão encadeadas de modo a fazer tanto sentido como os meus velhos textos, mas isso não importa agora.

Fizeste-me prometer que encontraria o meu caminho de volta para casa, mostraste-me que o mundo podia ser um lugar habitável se eu assim o quisesse e ofereceste-me das poucas palavras no mundo que me acariciaram o espírito de um jeito incansável e sem fim. Gostava de conseguir mostrar-te o quão necessário és ao meu dia-a-dia, ao decorrer do meu relógio de vida, gostava que soubesses que és das raras pessoas que independentemente da distância nunca se irão largar de mim, que és das raras pessoas a quem o Para Sempre se aplica na mais clara figura.
É como te disse, provavelmente não são as palavras perfeitas, provavelmente não é uma comprida e floreada carta de criar lágrimas no canto do olho e de fazer corações acelerar, mas é, sem dúvida, a mais sentida, a dona do maior furacão de eterna admiração.
E também é a ti, Ricardo Joaquim Branco, que dedico, não os textos deste blogue, mas cada palavra por mim aqui escrita, por também tu me teres ensinado que o coração é sempre dono da razão, por teres secado as minhas lágrimas e por seres das melhores pessoas que conheço. Um descomunal obrigado.
Com eterno amor,
Vera Matias de Magalhães

1 comentário:

R. Branco disse...

São as mais bonitas, não importa o quão simples mas o quão são sentidas. Não tens nada que agradecer já sabes, tu mereces.
E definitivamente este é dos que provoca lágrima no olho, pelo menos é para mim :D

Ly Always&Forever @