Hoje foi mais um dia, como tantos outros, mais um dia em que fui outra vez eu, a pessoa de todos os dias.
E agora cai a noite, e vejo a lua lá no fundo, bem distante.
E tu regressas, nesta noite igual a tantas outras, como um fantasma, que não vejo mas sinto, e trazes-me tudo o que foi doce de volta, e saboreio, no meio da amargura que me consome todos os dias, tal como hoje, que foi mais um como tantos outros.
E tu oh fantasma que me assombras, e que em todas as noites me trazes desespero e me tiras o ar, sai de mim agora e para sempre. Sou um vulto caído no chão, sem forças, numa rua mal iluminada pelos pequenos raios de luz de uma janela que me fechaste um dia, e que não se voltou a abrir para mim. Porque sem te ter, sem te ver neste vazio, continuo a sentir-te e a cheirar-te, tal como no dia em que te conheci.
Oh fantasma, vai, sai de mim agora e para sempre.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
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