Duas e cinquenta e sete da manhã. Estás a tirar-me o sono, novamente. O ar no meu quarto está abafado e cheio de ti, ainda, e há cerca de meia hora semi-abri a janela. Nada mudou.
Quinze minutos mais tarde, abri-a inteiramente. Tudo ficou igual. Estás a tirar-me o sono, novamente.
Consigo ainda ouvir a tua voz melodiosa há cerca de quatro horas a pronunciar cuidadas e perfeitas promessas, o teu perfume ainda se faz sentir nas minhas roupas e nas minhas mãos, e o teu rosto – sempre com um sorriso pintado – teima em surgir quando os meus olhos se cerram, e tirar-me o sono outra vez.
O ar cá dentro continua apertado, e continua a irradiar o teu perfume, e a tirar-me o sono, outra vez. De facto, tudo fica melhor assim. Os meus olhos estão semicerrados, e por entre os meus lábios – agora em forma de coração – conseguem avistar-se pequenos quadradinhos brancos e brilhantes: Acreditas que hoje a falta de sono me fez Sorrir?
Três e quarenta e quatro da manhã: Estás a tirar-me o sono, outra vez. E de facto, tudo fica melhor assim, visto que os meus olhos estão ainda semicerrados e os meus lábios em forma de coração.
Coop.
3 comentários:
Ja te tinha dito que este texto é mesmo querido...
Foi uma revelação a ti, acho-te capaz de um segredo.
Ly@
Que fofinho o teu texto :)
Realmente, muito lindo, muito amor @ Beijo, Verinha
De cara ao lado com o teu texto. Bom ver-te feliz.
Bjs
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