Ela olhou para ti e achou-te lindo, dos pés à cabeça, achou-te perfeito em
todos os sentidos e nunca mais te foste embora. Eras tão grande por dentro e por
fora, tão especial, tão diferente, mas tão banal à vista dos outros. Mas quando
ela olhava para ti, toda a cor se esbatia e o Sol, esse iluminava-lhe o coração,
o peito reluzia, mesmo na mais escura de todas as noites de Inverno.
Era
como estar na presença de um Deus, perfeito, poderoso. Simples gestos lhe
ficavam gravados na memória, como se nada mais existisse na sua vida. Não haviam
palavras, o seu olhar profundo dizia tudo, e por vezes, a dor era insuportável.
Tocava-lhe mesmo no fundo, em gritos de desespero pela tua luz, meu amor. Tu não
sabes, não consegues compreender o seu desespero infinito, que a prendia a ti. E
no momento em que te ofereceste, ela entrou num mundo novo, mundo esse que a
fizeste criar, mas que não existe. Mundo em que o mar é rosa, e a terra azul, em
que tu e ela vivem em puros momentos de amor, momentos que lhe deste em vão,
momentos em que bocas se tocam e exploram o rosa do mar. Momentos esses que ela
guarda com sofrimento, dor, e perda, pois agora o mar é outra vez azul e a terra castanho seco.
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Sem dúvida, é a descoberta do amor.
Não sei se é bem isso, mas de certeza que virei a descobrir, por agora estou feliz.
xe dixex k n!ok max axu k xim!
Enviar um comentário